Empresa Funerária São José uma tradição de pai para filho
Quem nunca precisou? A maioria tem superstição? É um ramo de atividade que desperta curiosidades e medo. Ainda bem que existem profissionais nessa área. Estamos falando de Funerária.
Podemos encontrar uma história de muita luta e trabalho numa área de prestação de serviço que naquela época era pouco exercida. Quem pode contar essa história é a Funerária São José. Tudo iniciou com a FÁBRICA DE MÓVEIS de propriedade do Sr. Aldo Bertinato na Avenida Delfim Moreira, n°. 194. Aldo pertencia à família de origem italiana de tradição no ramo da marcenaria, desde seu patriarca Luigi Bertinato. Na década de 40, já com certa idade teve uma ideia considerada bizarra: fabricar caixões funerários para vender. Seu filho José, que trabalhava com ele, decidiu fazer duas estruturas de madeira e colocou-as amostra na oficina.
Segundo relatos da família, isso levou os mais supersticiosos, por medo, a não entrarem no local. Na época, os funerais não dispunham de muito cuidado ou formalidade e muitas vezes a pessoa era sepultada enrolada em lençóis e translado feito a pé.
Seus fregueses que iam lá encomendar móveis começaram a ver os caixões, aí então começaram a espalhar na cidade esse fato. Foi que em 1947 começou a comercializar caixões, oficializando Empresa Funerária de Aldo Bertinato.
Com o falecimento de Aldo, em 10 de janeiro de 1952, o seu filho José deu continuidade aos negócios, e, em 1954, mudou-se para a Rua 13 de Maio, n°. 346, seu endereço até hoje, com a finalidade de ampliar os negócios, consolidando o nome de EMPRESA FUNERÁRIA SÃO JOSÉ com novas instalações a família continuava trabalhando unida cada um fazendo sua parte: enquanto José serrava as madeiras e montava as estruturas, seu filho Aldo (Dinho) as entalhava e sua esposa Josefa Crestani tecia o pano para o revestimento interno. O trabalho era todo artesanal. Pouco tempo depois adquiriram um fordinho para a realização dos cortejos, embora na época, o costume fosse conduzir o caixão a pé. Pelos bons serviços prestados, os produtos passaram a ser vendidos em outras cidades, tais como: Inconfidentes, Bueno Brandão, Monte Sião e Jacutinga que não dispunham de serviço funerário.
Em 1970 com o falecimento de José Bertinato a atividade Funerária passou a ser exercida por seu filho Aldo Bertinato Neto. Em 1971 juntamente com a Funerária São Lazaro de Poços de Caldas, fomos pioneiros a oferecer o Plano Mutuo Social de Luto, mas não obtivemos êxito devido à época onde a sociedade tinha muito medo.
Em 1985 paramos de fabricar, os braços não mais competiam às grandes fabricas e maquinários, então começamos a comprar Urnas e caixões. Com a aposentadoria de meu pai eu André Pereira Bertinatto, professor, formado em Letras, dei continuidade à empresa, o que faço com muita dedicação, respeito e credibilidade somando 4 gerações que resultou na continuidade dos bons serviços e na conquista da confiança dos clientes. Hoje em dia não vendemos somente caixões e urnas, vendemos serviços funerários, dando total apoio às famílias, nessas horas mais difíceis. Contamos com diversificados tipos de serviços e o Plano Familiar São José.
A família Bertinato continua trabalhando sempre unida com muito respeito para apoiar a família enlutada, minimizar o sofrimento e atuar com honestidade e experiência. Não precisa temer a morte, porque nada mais é, a passagem para outra vida. Disse JESUS: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo que vive e crê em mim não morrerá eternamente (Jo 11:25-26)
Fonte de informação: Aldo Bertinato Neto e família.